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Inscrições para o simpósio nacional de feridas cutâneas, regeneração e cicatrização da Unifesp vão até o dia 28/02

Estão abertas até o dia 28 de fevereiro, as inscrições de trabalhos científicos  para serem apresentados no I Simpósio Nacional de Feridas Cutâneas, Regeneração e Cicatrização da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

O evento será realizado entre 30 de abril e 1 de maio, no Teatro Marcos Linderberg (Unifesp). As normas para inscrição e apresentação dos trabalhos científicos estão disponíveis no site da unifesp (www.unifesp.br), página  ‘Extensão’, link eventos/trabalhos. As inscrições deverão ser enviadas para o e-mail clc@clceventos.com.br juntamente com a ficha (modelo anexo na página do site) com os dados preenchidos.

Serão aceitos trabalhos de áreas afins, como: pesquisas clínicas, em modelos animais e in vitro, revisões sistemáticas da literatura e estudos ou relatos de casos ou revisões narrativas de assuntos polêmicos ou de interesse na área.

A temática “feridas cutâneas, cicatrização e regeneração” é de grande impacto social, uma vez que acomete grande parte da população, sendo um desafio aos profissionais de saúde de diversas áreas.

Há um crescente interesse pelos tratamentos, com busca de novos meios e produtos terapêuticos, além do desenvolvimento de pesquisas em Biotecnologia. Todos esses procedimentos têm contribuído para diminuir os problemas e propor condutas de tratamento.

O simpósio é uma iniciativa do Programa de Pós Graduação em Cirurgia Plástica da Unifesp (nível 6 da CAPES) e busca agregar profissionais da área com interesse no aprimoramento deste conhecimento.

“Com o olhar no futuro, a Unifesp deixa o passado como sustentação da evolução para novas abordagens. Pensando nisso, a  instituição reunirá importantes grupos de pesquisa de ponta,  oferecendo ao mercado muitas oportunidades e facilidades”,  afirma Dr. Lydia Masako, chefe do departamento de Cirurgia Plástica da Unifesp.

Sobre a UNIFESP

Criada em 1933 por um grupo de médicos reunidos em uma sociedade sem fins lucrativos, a Escola Paulista de Medicina (EPM) foi federalizada em 1956 e, em 1994, transformada em Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), primeira universidade especializada em saúde no País, abrigando em seu currículo de graduação os cursos de Medicina, Enfermagem, Fonoaudiologia e Tecnologias Oftálmica e Radiológica.

Em 2005, iniciou-se o projeto de expansão com a criação do campus Baixada Santista. Em 2007, dando seguimento ao processo de ampliação, a Unifesp implantou os campi de Diadema, Guarulhos e São José dos Campos. O ambicioso processo de expansão fez com que a Universidade saltasse de um para cinco campi e de cinco para 26 cursos. Com os novos campi, a Instituição deixou de atuar exclusivamente no campo da saúde, inaugurando cursos nas áreas de humanas (Guarulhos), exatas (São José dos Campos) e Biológicas (Diadema). Atualmente, a Instituição conta com 4.454 alunos matriculados nos cursos de Graduação, além de 3.153 discentes nos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu (Doutorado, Mestrado e Mestrado Profissionalizante), outros 6.783 na Pós Graduação Lato Sensu (Especialização e Aperfeiçoamento) e ainda 675 discentes na residência médica.  A Unifesp tem 906 docentes, sendo que 93% possuem título de doutor, um percentual que marca a qualidade de ensino oferecida pela Instituição. Em 1940 a universidade, então Escola Paulista de Medicina, inaugurou o Hospital São Paulo, primeiro hospital-escola do País, hoje localizado dentro Campus São Paulo, instalado no bairro Vila Clementino.

Simpósio

Local:Teatro Marcos Lindenberg – Rua Botucatu, 862, 2º andar
Vila Clementino, São Paulo – SP

Inscrições de trabalhos científicos:
Enviar por email até 28 de fevereiro de 2010.Evento

Organização

Bernardo Hochman
(Prof. Orientador do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da UNIFESP)
Daniela Francescato Veiga
(Orientadora do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da UNIFESP).
Diba Maria Sebba Tosta de Souza
(Aluna de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da UNIFESP)

Apoio
Programa Pós Graduação Cirurgia Plástica da Unifesp
Universidade  do Vale do Sapucaí – UNIVÁS Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa e Cirurgia – SOBRADPEC
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – SBCP
Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD
Sociedade Brasileira de Queimaduras – SBQ
Instituto Pró-Queimados – IPQ Sociedade Brasileira de Estomaterapia  SOBEST

SBMFC fala sobre câncer de pele, mama e colo do útero no Dia Internacional da Mulher

Segundo a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) vão ocorrer mais de 480 mil novos casos de câncer este ano, sendo mais de 250 mil em mulheres. Os tumores mais incidentes para este público são os tumores de pele não-melanoma (60 mil novos casos), mama (49 mil), colo de útero (18 mil), cólon e reto (15 mil) e pulmão (10 mil). O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), Dr. Gustavo Gusso, afirma que as doenças podem ser evitadas com visitas regulares ao médico e adotando as medidas necessárias de prevenção. “O câncer de mama é o mais temido devido aos efeitos psicológicos que afetam a sexualidade e a imagem pessoal. No Brasil, ele é o que mais causa mortes entre as mulheres”.

Números do INCA

Câncer de pele: O número de casos novos de câncer de pele não-melanoma estimado para o Brasil é de 60.440 nas mulheres em 2010. Esses valores correspondem a um risco estimado de 61 a cada 100 mil mulheres. O câncer de pele não-melanoma em mulheres é o mais frequente nas regiões Sul (87/100.000), Centro-Oeste (66/100.000), Nordeste (61/100.000) e Norte (28/100.000). Na Região Sudeste (56/100.000) é o segundo mais incidente.

Mama: O risco estimado de câncer de mama entre as brasileiras é de 49 casos a cada 100 mil mulheres. Na Região Sudeste, esse é o tipo mais incidente (65 casos novos por 100 mil mulheres). Sem considerar os tumores de pele não-melanoma, o câncer de mama também será o mais frequente nas mulheres das regiões Sul (64/100.000), Centro-Oeste (38/100.000) e Nordeste (30/100.000).

Colo do útero: São esperados 18.430 casos de câncer de colo do útero no Brasil em 2010, com risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, é o mais incidente na Região Norte, com risco de 23 casos a cada 100 mil mulheres. Nas regiões Centro-Oeste (20/100.000) e Nordeste (18/100.000), ocupa a segunda posição e nas regiões Sul  e Sudeste, a terceira.

Sobre as doenças

No caso de câncer de mama, o sintoma principal do câncer palpável é o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos na axila. O presidente da SBMFC não indica o auto-exame das mamas e sim a realização dos exames de rotina como a mamografia dos 50 aos 69 anos com frequência mínima de dois anos. O histórico familiar e a idade são fatores que podem ocasionar o câncer.

O Brasil registra seis vezes mais mortes por câncer do colo uterino do que os países desenvolvidos como a Inglaterra e os Estados Unidos. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 9 mil brasileiras morrem por ano vítimas do tumor. Vários são os fatores de risco como fatores sociais, má higiene, uso prolongado de contraceptivos orais, atividade sexual precoce, gravidez antes dos 18 anos, fumo, infecção pelos vírus HPV e HSV, vida sexual ativa com vários parceiros. “O vírus HPV, por exemplo, está presente em 94% dos casos de câncer de colo do útero. O exame preventivo, o papanicolaou, deve ser feito anualmente”, orienta Gusso.

câncer de pele é o tipo mais comum. Em 90% dos casos estão relacionados à exposição excessiva ao sol. Por ser visível pode ser diagnosticado e tratado em fase precoce, o que torna a cura possível na maioria dos casos. “Ferida sem causa aparente que não cicatriza; pinta ou sinal de nascença que sofreu alteração no tamanho, cor e aspecto, acompanhado de coceira, dor ou sangramento, são os sintomas que o paciente pode ficar atento. Os fatores de risco não são a causa do problema, mas aumentam as chances da pessoa desenvolver a doença. A hereditariedade, a exposição inadequada ao sol, peles claras com grande quantidade de sardas ou pintas, entre outros podem ocasionar a doença”, diz o presidente.

Epilepsia atinge 50 milhões de pessoas no mundo

Deste número, 90% estão concentrados nos países subdesenvolvidos. Estima-se 2,4 milhões de novos casos a cada ano, sendo 50% entre crianças e adolescentes

A epilepsia é uma doença cerebral caracterizada por convulsões e vários outors sintomas, desde os imperceptíveis aos mais graves e frequentes, que afeta pessoas de todas as idades, sexo e raças. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) existem 50 milhões de pessoas no mundo que são portadoras da doença, sendo 90% residentes em países em grau de desenvolvimento como o Brasil. Estima-se 2,4 milhões de novos casos a cada ano no mundo, sendo 50% dos casos entre crianças e adolescentes. “Apesar do cenário, os casos diagnosticados podem ser tratados com sucesso, com adequada orientação médica e utilização de medicamentos de forma correta”, afirma o Dr. Cid Carvalhaes, neurocirurgião e presidente do Sindicato dos Médicos de SP (Simesp).

Existem vários tipos de epilepsia, a mais comum é chamada de epilepsia idiopática, que não há identificação de sua causa, e as demais chamadas de epilepsia secundária ou sintomática, que é causada por ferimentos na cabeça, dificuldade de oxigênio no cérebro, trauma durante o nascimento, entre outros. “Os sintomas são variados dependendo do local do cérebro que é afetado e como se propaga. No entanto, os casos mais frequentes são a perda de consciência, perturbações nos movimentos, sensações estranhas pelo corpo – inclusive na visão, audição e olfato -, alteração de humor e no funcionamento do cérebro. Normalmente as pessoas que possuem a doença sofrem rejeições e preconceitos da sociedade causando, muitas vezes, necessidade de atendimento psicológico para a reintegração ao núcleo social”, explica Carvalhaes.

Exames como eletroencefalograma (EEG) e de neuroimagem são ferramentas que auxiliam no diagnóstico da doença. A epilepsia idiopática não possui prevenção. No entanto, as seguintes medidas podem ajudar a prevenir a epilepsia sintomática (secundária): evitar ferimentos na cabeça, a ação mais efetiva contra a epilepsia pós-traumática; realizar pré-natal adequado para que a criança não venha a ter traumas; não utilizar nenhum tipo de droga para baixar febre de crianças sem orientação médica, entre outras ações que podem ser recomendadas e seguir sempre a orientação médica especializada.

Fonte: Dr. Cid Carvalhaes, neurocirurgião e presidente do Sindicato dos Médicos de SP (Simesp).

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A biociência no Brasil

Estamos atualmente cercados de inovação. Pelo menos nas discussões. Em todos os ambientes que envolvem academia, governo e empresas, os temas relacionados à inovação aparecem com frequência. Da mesma forma, biotecnologia e biociências são temas que estão na moda no Brasil.

Motivos não faltam: os avanços da ciência nacional são evidentes, a solução dos problemas mundiais de energia e alimentação certamente passa pelo Brasil e há enorme interesse de empresas internacionais pelo país, além do movimento ascendente de criação de start-ups brasileiras.

Mas o país se depara com um obstáculo que parece intransponível: como transformar esta ciência reconhecida internacionalmente em inovação, em produto, em dinheiro?

Embora possamos identificar aqui e ali exemplos de pessoas e empresas que conseguiram tal feito, ainda não aprendemos a fazer inovação de maneira sistêmica.

Avanços em três áreas serão fundamentais para que o movimento de inovação em biociências deslanche no Brasil: propriedade intelectual, capital e modelo de negócios.

Comecemos pela propriedade intelectual. Muito se tem dito sobre o baixíssimo número de patentes brasileiras depositadas no INPI e em organismos internacionais.

Nosso trabalho de garimpagem de boas oportunidades de negócios junto às principais universidades e centros de pesquisa do país mostra o quanto estamos longe de alcançar sucesso na proteção efetiva da propriedade intelectual.

São poucos os pesquisadores que conhecem e compreendem a importância do patenteamento. Devemos lembrar que a patente é a base para a interação entre universidade e empresa, a ferramenta que habilita a inovação.

Nota-se nos últimos anos o esforço de instituições do governo federal e estaduais para ampliar o volume de recursos públicos para projetos de pesquisa e desenvolvimento em empresas, visando a geração de novos produtos e serviços.

Entretanto, sem a cobrança por resultados efetivos e acompanhamento do trajeto bancada-mercado, acaba-se repetindo o modelo de financiamento a projetos de pesquisa acadêmica.

Além de escrutinizar as aplicações de recursos públicos com vistas à geração de resultados, precisamos ampliar os mecanismos de financiamento privados, especialmente através dos fundos de venture capital e parceiros privados, que ao investir trazem junto gestão, network, experiência, processos, indicadores, métricas e cobrança por resultados.

Em terceiro lugar, mas não menos importante, as empresas precisam incrementar sua gestão da inovação e, consequentemente, seu modelo de negócios para fomentar e explorar a inovação.

Nas empresas de biotecnologia e biociências brasileiras, verificamos que a maioria segue um modelo de desenvolvimento interno, sem muitas interações com outros grupos de pesquisa, outras empresas no país e no exterior.

A maioria trabalha muito sozinha, em comparação com as bem-sucedidas empresas americanas de biociências, que trabalham em forte colaboração com muitas outras grandes e pequenas, com investidores e buscam incessantemente o fortalecimento de sua propriedade intelectual.

Eduardo Emrich É diretor-presidente da Fundação Biominas

2010: O Ano do Pulmão

Sociedades médicas internacionais unem-se para a organização de um grande mutirão em prol da saúde respiratória

Do ponto de vista da saúde, o ano de 2010 é muito especial, em todo o mundo, tanto para médicos quanto para os cidadãos. Fruto da união de pneumologistas e demais médicos e profissionais ligados à saúde respiratória, o Ano do Pulmão tem entidades médicas do mundo inteiro, entre elas a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), trabalhando pelo objetivo comum de intensificar a difusão de conhecimentos sobre prevenção e cuidados com a saúde respiratória, assim como enfatizando a importância de se diagnosticar e tratar precocemente diversas enfermidades da área.

Por conta disso, a SBPT, fazendo parte ativa das ações do Ano do Pulmão, esteve reunida com entidades como a American Thoracic Society (ATS), European Respiratory Society (ERS) e a American College of Chest Physicians (ACCP) para definir estratégias a serem seguidas no Brasil na conscientização da comunidade sobre doenças como asma, pneumonia, enfisema pulmonar, fibrose cística, tuberculose, entre muitas outras, além de seu manejo.

“Durante os 365 dias de 2010, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, aliada a instituições médicas do mundo inteiro, promoveremos e incentivaremos diversas atividades, campanhas de educação e serviços para a população. Também destacaremos os efeitos maléficos do tabagismo e os caminhos possíveis para o abandono do vício”, afirma dra. Jussara Fiterman, presidente da SBPT, que participou das reuniões com outras Sociedades nos Estados Unidos e Europa.

Estes alertas não devem terminar em um ano, ao contrário. A presidente da SBPT adianta que o mais importante será que as informações transmitidas durante o ano sejam duradouras. “O Ano do Pulmão será apenas o início de uma nova era em que a população estará muito mais informada e atenta à sua saúde respiratória”.

Os médicos também querem disseminar a importância de se procurar um pneumologista em caso de dúvidas ou suspeitas de qualquer distúrbio respiratório. “As pessoas precisam saber a quem recorrer em caso de dúvidas, de problemas, e também devem ser orientadas sobre os benefícios de seguir corretamente as recomendações médicas, realizando os exames solicitados e retornando para novas avaliações sempre que solicitado”, afirma dr. Fernando Lundgren, diretor de divulgação da SBPT.

Cuide de seu pulmão e respire aliviado!

As doenças respiratórias no Brasil são um grave problema de saúde pública.  De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem no mundo cerca de 300 milhões de asmáticos, 210 milhões de pessoas acometidas pela DPOC e 100 milhões sofrem de distúrbio respiratório do sono. Além disso, a cada ano, 8 mil novos casos de tuberculose são registrados no Brasil, um dos países recordistas em casos da doença.

A incidência de doenças alérgicas respiratórias, como rinite e asma, também vem aumentando gradativamente. Nos últimos 20 anos, segundo o Ministério da Saúde, este aumento atingiu 40% em alguns países. No Brasil, por exemplo, são em média oito mortes por dia por complicações relacionadas à asma, ou 2.500 óbitos ao ano.

A asma, representa um dos maiores gastos do Sistema Único de Saúde (SUS), superior, inclusive, à Aids. Dados do SUS revelam que são mais de 367 mil autorizações de internações hospitalar (AIH) ao ano decorrentes de asma. Somadas, asma, pneumonia e DPOC representam 12% de todas as AIHs no país, ou gastos superiores a R$ 600 milhões de reais por ano aos cofres públicos.

Doenças respiratórias em números

• A mortalidade por distúrbios respiratórios é maior causa de óbito nas crianças menores de um ano e nos adultos com idade superior a sessenta anos.

• A DPOC é a quinta doença mais letal do Brasil, atingindo cerca de 6 milhões de pessoas. Mata, ao ano, cerca de 30 mil, ou três vitimas fatais a cada hora

• O Brasil é o 8º país no mundo em prevalência de asma, aproximadamente 20% dos brasileiros têm ou já tiveram algum sinal. O problema é a terceira causa de hospitalização pelo Sistema Único de Saúde.

• A campeã em atendimentos pelo SUS é a pneumonia, com 900 mil casos por ano

• Doenças respiratórias são a segunda maior causa de Internações hospitalares, atrás apenas das gestações e partos.

SAMARITANO ABRE INSCRIÇÕES PARA O II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ENFERMAGEM

O Hospital Samaritano de São Paulo está com inscrições abertas para o II Simpósio Internacional de Enfermagem – que acontece nos dias 21 e 22 de maio. O tema central será “Cuidados paliativos: O que isso tem a ver com você? Questões para o indivíduo, o profissional, os sistemas de saúde e a sociedade”. O evento contará com palestrantes nacionais e internacionais com destacada atuação na comunidade científica.

Assim como na edição anterior, o Simpósio receberá também contribuições e trabalhos científicos de profissionais da enfermagem para reflexão e transferência de conhecimentos. As inscrições dos trabalhos científicos vão até 31/03. Abaixo mais informações sobre o evento. Os interessados podem se inscrever pelo site www.samaritano.org.br e obter mais informações pelo (11) 3966.0962.

Serviço

O que: II Simpósio Internacional de Enfermagem do Hospital Samaritano

Onde: Centro de Convenções Rebouças – Av. Rebouças, 600 – São Paulo, SP

Quando: 21 e 22 de maio de 2010

Outras informações pelo site www.samaritano.org.br pelo telefone (11) 3966-0962

As escolas de medicina vão mal

O nosso país abre o novo ano com 168 escolas de medicina, oferecendo anualmente 16.762 vagas no conjunto de todos os vestibulares que vai até o final de janeiro de 2010. De todas as escolas médicas em atividade 56,3% (102) pertencem à rede privada de ensino superior. São números preocupantes quando comparados a outros países em todo o mundo. Ostentamos o segundo lugar no ranking mundial de escolas de medicina.

Com tudo isso, podemos dizer que o ensino superior no Brasil vai bem? Não! Os graduados em todas as escolas concluem os cursos aptos a exercerem com a devida capacidade tão nobre missão? Em sua grande maioria, não; se desejarem um aperfeiçoamento desses conhecimentos antes de iniciarem na profissão encontram facilmente vagas em Residência Médica reconhecida e de bom padrão? Não! Cerca de 60% dos formandos não encontram vagas em RM porque elas não existem. Uma parte expressiva das faculdades não tem Hospitais Universitários com residência ativa para atendê-los. E eles precisam trabalhar e acabam fazendo com os conhecimentos recebidos e aprendidos nos respectivos cursos. O número de escolas médicas no Brasil é o suficiente? Sim! Mas nem todas qualificadas para o ensino da medicina. Os EUA/Canadá levaram 30 anos para “consertar” problema semelhante ou pior do que o nosso. Em 1906 abrigando 160 escolas médicas sem nenhum controle, prestes a “explodir” com o ensino médico daquele país, a Fundação Carnegie contratou o professor Flexner, que não era médico, para essa difícil missão. Levou quatro anos (1906-1910) para visitar uma por uma das 160 escolas em atividade naquele país (o Canadá estava anexado ao EUA). Perseverante e corajoso, apesar de ameaçado de morte, chegou ao final do seu compromisso com a Fundação Carnegie. Foi então que preparou um extenso e minucioso relatório do que viu e observou naqueles quatro anos – passou a ser conhecido como Relatório Flexner publicado no Boletim n.º 4 da Fundação.

Suas posições e propostas foram seguidas à risca consumindo 23 anos para serem concretizadas. Nesse período que se estendeu até 1933 foram fechadas precisamente 94 escolas médicas. Para as remanescentes estipularam-se normas de funcionamento, como a obrigatoriedade de serem vinculadas a uma universidade ou a hospitais de ensino previamente qualificados. Estabeleceu-se também o “State Board” até hoje existente, destinado a aferir a capacitação técnica do aluno após a graduação. A licença para a prática médica na América do Norte passou a ser concedida somente após a aprovação do médico no “State Board”.

No Brasil estamos convivendo com uma “herança” trágica e de difícil solução iniciada na década de 60, quando tínhamos apenas 26 escolas de medicina. A partir daí cursos de medicina foram criados de afogadilho, sob critérios políticos satisfazendo “status” municipais; professores numericamente insuficientes, muitos deles despreparados didaticamente para atender a essa demanda de ensino; outros, sequer residindo nas cidades onde se localizavam as escolas, criando assim a figura do professor itinerante e faculdades de fim de semana. A qualidade do ensino caiu vertiginosamente. As consequências foram trágicas e os reflexos todos assistem nos dias de hoje. Em 49 anos foram criadas 152 escolas de medicina, ou seja, 3,1 por ano.

E o que nos espera 2010? Três novos cursos estão para serem autorizados, já com seus vestibulares marcados e vagas definidas. Outro tanto pressiona para a liberação dos seus cursos. A SESu e a Comissão de Especialistas do Ensino Médico presidida pelo Prof. Domingos Adib Jatene resistem a todos os tipos de pressões. Com quase dois anos de atuação, vários vestibulares foram suspensos, vagas reduzidas em várias IES e assinatura de um TSD com prazo definido para as devidas correções. Nesse período apenas um novo curso de medicina foi autorizado.

Penso que nesse novo ano devemo-nos concentrar nas 57 escolas que funcionam sem o devido e fundamental reconhecimento do MEC, para a continuidade dos cursos. Se em 2010, juntamente com a SESu/MEC não autorizando nenhum novo curso, pudermos regularizar os que oferecem essa possibilidade, ou então suspender os vestibulares daqueles que estão funcionando com deficiências insanáveis estaremos dando um passo histórico no resgate da dignidade do ensino médico em nosso país.

Antonio Celso Nunes Nassif, doutor em medicina, é membro da Comissão de Especialistas do Ensino Médico do MEC.

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Dez passos para começar a combater a obesidade

O Dr. Abrão José Cury jr, coordenador do Congresso Paulista de Clínica Médica, que acontece nos dias 16 e 17 de abril de 2010, em São Paulo, dá dez dicas para se sentir melhor e começar a combater a obesidade, doença que abre portas para outros problemas.

1.                Cuide de sua saúde, mais do que de seu aspecto estético.

2.                Não sucumba às promessas de medicamentos mágicos, de dietas milagrosas e equipamentos de ginástica que trabalham por você.

3.                Perigo: medicamentos com hormônio tireoidiano, estimulantes, inibidores de apetite, diuréticos, laxantes, tranquilizantes e antidepressivos, usados em conjunto para emagrecer, são prejudiciais à saúde. Quando unidos a dietas milagrosas, são catastróficos. Podem provocar fraqueza, desmaios, palpitação, Infarto, redução da resistência, síncopes e mal-estar súbito.

4.                Comece passando por uma consulta médica. Através do exame clínico, o médico avalia sua condição física e sua saúde. Só o médico está habilitado a indicar o tratamento adequado para perder peso, o que pode incluir medicamentos.

5.                Um profissional da saúde, como um educador físico, deve ser consultado para que indique a atividade física adequada a seu biofísico.

6.                Procure uma nutricionista para que desenvolva um plano alimentar adequado às suas características e necessidades.

7.                No início, sem exageros e respeitando seus limites, a pessoa deve deixar mais o carro em casa e andar mais a pé. Troque o elevador por alguns lances de escadas.

8.                Evite alimentos gordurosos, doces e fast food.

9.                Nas refeições, prefira legumes, verduras e frutas.

10.           Mantenha-se hidratado, através do consumo de água frequentemente.

11.           Finalmente, entenda que o importante não é chegar ao peso ideal, mas ficar nele pelo resto da vida. Isso exige a adoção de hábitos saudáveis pra sempre.

Até graus menores de sobrepeso podem levar indivíduos susceptíveis a desenvolver doenças. Mesmo que o obeso esteja com seu colesterol controlado, não tenha diabetes, nem hipertensão, assim como outros problemas, a tendência é que venha a desenvolver alguma dessas doenças no futuro.

Estima-se que, no Brasil, cerca de 40% da população está acima do peso ou é obesa. A obesidade é reconhecida pela OMS – Organização Mundial de Saúde como doença grave, que atinge proporções epidêmicas no mundo.

Frente à sua importância, a obesidade é tema do Congresso Paulista de Clínica Médica, que acontece em 16 e 17 de abril de 2010, no Fecomercio (R Plínio de Barreto, 285), em São Paulo (SP). Informações no site www.clinicamedicaonline.com.br