Uso da sibutramina.
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO), emitiram um comunicado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no qual reiteram sua posição contra as recentes restrições ao uso da sibutramina.
No texto, as sociedades consideram a relação risco/benefício favorável ao uso do medicamento e afirmam que sua manutenção é necessária por tratar-se do “único medicamento antiobesidade de ação central aprovado no país para uso em longo prazo”.
As entidades avaliam como inadequada a inclusão da sibutramina na lista B2 de medicamentos, “já que, ao contrário de outros medicamentos nela listados, não existem evidências de potencial de dependência com a utilização de sibutramina”.
Leia na íntegra: http://sbem.org.br/media/uploads/OF_Sbem_Abeso_Anvisa_Sibutramina.pdf
Dr. Marcio Mancini
Presidente do Departamento de Obesidade da SBEM
FIFA credencia IOT – HC FMUSP
Instituto de Ortopedia do HC é o primeiro centro da Fifa na América Latina.
Projetos são desenvolvidos em parceria com a entidade máxima do futebol
No dia 1° de outubro, às 11 horas, o Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, recebe o chefe do departamento médico da FIFA, professor Jiri Dvorak. O hospital será acreditado oficialmente como o primeiro Centro Médico de Excelência da FIFA na América Latina, passando a realizar projetos médicos em parceria e a participar de todas as reuniões da entidade máxima do futebol.
Quatro projetos do HC já foram definidos. De acordo com o chefe do Grupo de Medicina Esportiva do IOT, doutor Arnaldo Hernandez, um dos projetos deverá dificultar a alteração de idade de atletas em competições esportivas. “Estamos avaliando a idade biológica de atletas, por meio de ressonância magnética, para comparar com o que está escrito na certidão de nascimento”, aponta. Os resultados de um projeto piloto, feito com jogadoras de futebol, já estão sendo enviados à Fifa.
Os outros três estudos serão apresentados à equipe médica da Fifa na inauguração do centro: estudo radiológico da incidência da artrose do quadril em atletas de futebol profissional; estudo sobre o uso de plasma rico em plaquetas nas lesões musculares de jogadores profissionais; e estudo epidemiológico das lesões de futsal.
Atualmente, a FIFA conta com outros oito centros espalhados pelo mundo, em países como Alemanha, Suiça, Japão, Nova Zelândia, África do Sul e Noruega.
Medicina Regenerativa
Palestra realizada por Alan Russel sobre atividades de estimulos aos processos de regeneração do corpo humano e as aplicações clínicas desta abordagem
“Alan Russell estuda a medicina regenerativa — uma inovadora forma de pensar sobre a doença e ferimentos, que usa um processo que pode sinalizar para o corpo se reconstruir a si mesmo.”
Legendas em portugues disponíveis.
Brasil é o segundo maior produtor de tecnologias médicas entre os países emergentes
Levantamento da OMS mostra que país está atrás apenas da China. Mercado nacional movimenta US$ 2,6 bilhões e cresce cerca de 7% ao ano, diz Saúde
O Brasil é o segundo maior produtor de tecnologia médica entre os países emergentes, ficando atrás apenas da China. De acordo com levantamento feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a indústria brasileira movimentou US$ 2,6 bilhões no ano passado nesse setor. O país está à frente do México, Índia e Turquia, que ocupam do terceiro ao quinto lugar no ranking.
O documento divulgado pela OMS, em setembro deste ano, em Genebra, aponta maior participação de países emergentes no mercado de tecnologia médica. Juntos, os 30 países emergentes que mais produzem nesse setor responderam por 10% das vendas mundiais – o equivalente a US$ 21,5 bilhões. China, Brasil, México, Índia e Turquia movimentaram 60% desse valor.
Por Camila Rabelo, da Agência Saúde
Comunicado CNA: cadastramento
Atenção médicos com título de especialista emitido a partir de 1º de janeiro de 2006.
A Comissão Nacional de Acreditação (CNA) informa que está chegando ao fim o primeiro ciclo obrigatório de recertificação do título de especialista e dos certificados de área de atuação, e que os primeiros Certificados de Atualização Profissional (CAP) começarão a ser emitidos a partir de 2011. Entretanto, muitos médicos que obtiveram, a partir de 2006, o documento que comprova a especialização ainda não se inscreveram no processo obrigatório de atualização.
Conforme o determinado na Resolução CFM nº 1.772/2005, os títulos de especialista e os certificados de área de atuação obtidos a partir de 1º de janeiro de 2006 passam a ter validade de 5 anos.
Para os médicos cuja titulação de especialista tenha sido emitida antes desta data, pelas Sociedades de Especialidade/AMB, CFM/CRM e ainda CNRM/MEC, a participação é opcional.
Mesmo assim, a AMB recomenda que todos os médicos se cadastrem na CNA, inclusive os que já fizeram a prova de especialista há muitos anos. Desta forma, ficarão garantidas a constante atualização dos conhecimentos científicos, fator indispensável para a boa prática da Medicina em benefício dos pacientes.
Mais informações em:
Pesquisa Datafolha/APM sobre relação de planos de saúde com médicos
Pesquisa Datafolha/APM confirma pressões de planos de saúde que inviabilizam o exercício da medicina e colocam em risco os pacientes
O livre exercício da medicina está ameaçado, tirando-se como base os resultados de inédita pesquisa do Datafolha realizada a pedido da Associação Paulista de Medicina (APM). Ataques à autonomia dos médicos, interferência descabida na relação com os pacientes, pressões para redução de internações, de exames e outros procedimentos são problemas detectados em todo o estado de São Paulo.
O levantamento tem o intuito de conhecer a opinião dos médicos de São Paulo sobre a atuação das empresas de saúde suplementar. Foram entrevistados médicos cadastrados no Conselho Federal de Medicina (CFM), da ativa, que atendam a planos ou seguros de saúde particulares e tenham trabalhado com, no mínimo, 3 planos ou seguros saúde nos últimos 5 anos.
O campo ocorreu entre os dias 23 de junho e 18 de agosto de 2010. Houve 403 entrevistas, sendo 200 na capital e 203 no interior ou outras cidades da região metropolitana. A margem de erro máxima, para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%, é de 5 pontos percentuais para o total da amostra e 7 pontos percentuais para capital e interior.
Principais conclusões
Tirando-se como base uma escala de zero a dez, o médico paulista atribui nota 4,7 para os planos ou seguros saúde no Brasil. Considerando apenas as empresas com as quais tem ou tiveram algum relacionamento nos últimos cinco anos, a avaliação é similar: nota média de 5,1 em escala de zero a dez.
Mais de 90% dos médicos denunciam interferência dos planos de saúde em sua autonomia profissional. No levantamento Datafolha/APM, em uma escala de zero a dez, é atribuída nota 6,0 para o grau de interferência dos planos de saúde. Nota maior é dada pelos médicos que atuam na capital. Para cerca de três em cada dez médicos, glosar procedimento ou medidas terapêuticas é o tipo de interferência que mais afeta a autonomia médica. Outros tipos de interferência muito apontados são quanto à solicitação de exames e procedimentos; atos diagnósticos ou terapêuticos mediante a designação de auditores; restrições a doenças preexistentes.
Confira alguns resultados relevantes da Pesquisa em: http://www.apm.org.br/aberto/noticias_conteudo.aspx?id=10896
IV Congresso Internacional de Cuidados Paliativos
Melhores Práticas na Gestão de um Centro de Estudos
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