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Archive for dezembro \22\-03:00 2010

Estúdio Conexão Médica

UPAs a caminho da acreditação internacional

Maximizar a segurança e qualidade do atendimento, minimizando os riscos e
otimizando os recursos disponíveis, com benefícios para o cidadão-usuário.
Foi com este objetivo, segundo Katia M. Motta, Assessora da Qualidade e
Planejamento, que a Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (SESDEC-RJ)
iniciou, em março deste ano, o processo de preparação para Acreditação
Internacional das Unidades de Pronto-Atendimento, as chamadas UPAs.

Kátia Motta é da opinião que a Acreditação Internacional das UPAs trará
vantagens tanto à população (mais segurança e qualidade técnica) quanto aos
trabalhadores das unidades (qualificação e segurança no trabalho
desenvolvido). Ela revela o que levou a SESDEC-RJ a buscar a Acreditação
Internacional da Joint Commission International (JCI), representada
exclusivamente no Brasil pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), e
fala de outros planos da Secretaria para melhorar o atendimento à população.

Por que a SESDEC optou pela Acreditação Internacional da JCI/CBA?

Kátia Motta – A Acreditação Internacional Hospitalar da JCI é uma das mais
modernas ferramentas utilizadas para garantir a qualidade do atendimento
prestado por hospitais e outras instituições de saúde e vem sendo largamente
utilizada nos países da América do Norte, Europa, Ásia e Oceania. Além
disso, o Hemorio, órgão da SESDEC, é acreditado pela JCI desde 2000 e graças
as ferramentas da acreditação tem obtido ótimo desempenho técnico e
gerencial mantendo o nível de satisfação dos seus usuários em mais de 95%.

Por outro lado, o Ministério da Saúde tem estimulado o desenvolvimento do
processo de Acreditação Internacional no Brasil através da introdução desta
metodologia em suas unidades próprias, como os Hospitais da Lagoa,
Servidores do Estado e Andaraí, e com projetos em análise para o Hospital de
Ipanema, Hospital Cardoso Fontes e Hospital Geral de Bonsucesso. Unidades
Assistenciais dos Institutos Federais, como o INTO e o INCA, já têm unidades
Acreditadas por esta metodologia internacional. Também já estão em processo
de preparação para Acreditação pela metodologia da JCI as Unidades
Assistenciais da FIOCRUZ e o Instituto Nacional de Cardiologia

Na rede de unidades próprias da SESDEC, neste momento, estão em preparação
para Acreditação pela JCI mais uma unidade hospitalar, além de cinco UPAs
(Maré, Botafogo, Penha, Tijuca e Engenho Novo). Tal estágio permite às
Unidades da SESDEC estabelecerem um processo de benchmarking.

Quais as principais dificuldades encontradas e como elas estão sendo
vencidas?

K.M. – A principal dificuldade é o pioneirismo. Acreditar uma UPA é muito
diferente de acreditar um hospital, considerando que essas Unidades
constituem-se em um modelo novo de atendimento. As práticas usadas tanto em
unidades hospitalares quanto em unidades ambulatoriais estão sendo adequadas
para que venhamos a obter sucesso no projeto. Identificamos, por exemplo,
que o envolvimento do nível central da SESDEC terá que ser muito maior e
mais concentrado, considerando o baixo grau de autonomia das unidades em
inúmeros aspectos vitais para os padrões da Acreditação.

Quais mudanças já foram implementadas nas unidades de saúde devido aos
padrões exigidos pela Acreditação?

K.M. – Algumas mudanças estruturais relativas à ambiência. Medidas relativas
à segurança do paciente, tais como a utilização de pulseiras de
identificação. Muitas mudanças relativas aos sistemas de informática e
informação, entre outras.

Mesmo estando ainda em processo de preparação para a Acreditação, já é
possível observar vantagens relativas ao mesmo?

K.M. – A força de trabalho envolvida com o processo de Acreditação, sente-se
valorizada e procura oferecer o melhor de si. Os padrões que vão sendo
implementados correspondem, cada um, a um passo no sentido da melhoria.
Algumas exigências implantadas nas UPAs em preparação para Acreditação, já
estão sendo promovidas nas novas UPAS, em processo de construção e mais
recentemente inauguradas. Assim, embora a preparação para Acreditação esteja
ocorrendo apenas em algumas UPAS, está afetando positivamente a todo o
conjunto de UPAs do Estado.

Estudo associa uso do celular na gravidez a risco maior de ter filhos com transtornos

Pesquisa foi publicada na revista especializada Journal of Epidemiology and Community Health

As mulheres grávidas que usam frequentemente o celular correm mais riscos de ter filhos com transtornos de comportamento, que apareceriam sobretudo quando estas crianças, por sua vez, usarem precocemente estes aparelhos, segundo um estudo dinamarquês.

O estudo se baseia em uma série de nascimentos dinamarqueses que inclui 100.000 mulheres grávidas entre 1996 e 2002.

Neste também se incluem mais de 28.000 crianças que tinham 7 anos em dezembro de 2008. A pesquisa foi realizada após um primeiro estudo sobre 13.000 crianças com sete anos até novembro de 2006, que já tinha demonstrado uma relação entre a exposição pré-natal e problemas de comportamento.

Os novos dados, publicados na terça-feira pela revista especializada Journal of Epidemiology and Community Health, mostram que mais de um terço das crianças de 7 anos (35%) utilizam um telefone celular (frente aos 30% do primeiro estudo).

Dezessete por cento haviam sido expostos ao telefone celular antes e depois do nascimento (frente a 10% anteriores).

Ao contrário, 53% das crianças do primeiro estudo e 39% do segundo não teriam sido expostas antes ou depois do nascimento. As categorias de exposição foram definidas segundo vários critérios: número de ligações diárias, localização do aparelho fora do seu uso (na bolsa no ou bolso), uso de fone de ouvido…

Nos dois estudos, uma proporção de aproximadamente 3% das crianças tiveram um comportamento anormal e outros 3% apresentaram um risco de comportamento anormal.

Segundo os pesquisadores, as crianças expostas à telefonia celular antes e depois do nascimento tinham 50% mais riscos de apresentar transtornos de comportamento. Para as crianças expostas apenas antes do nascimento, o risco era de 40%.

Para validar seus resultados, os cientistas levaram em conta outros possíveis fatores de influência, como o tempo que a mãe passou cuidando do filho.

“Mesmo sendo prematuro interpretar estes resultados como uma relação de causalidade, tememos que a exposição precoce aos telefones celulares possa comportar um risco que, se for comprovado, seria um problema de saúde pública, levando em conta o uso tão disseminado desta tecnologia”, concluíram os autores.

 

Autor: AFP
Fonte: Uol Ciência e Saúde

 

 

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Consumo excessivo de gordura pode ameaçar fertilidade masculina

Homens que têm uma alimentação rica em gorduras saturadas – encontradas nas carnes – e monoinsaturadas – presente no azeite, no abacate e no amendoim – podem ter mais dificuldades em ter filhos. É o que sugere um recente estudo do Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos, que associa uma alta ingestão dessas gorduras à baixa qualidade do esperma, e liga o consumo de gordura poli-insaturada – dos peixes ricos em ômega-3 – a melhores medidas de fertilidade, como mobilidade e morfologia do esperma.

Avaliando a qualidade do sêmen e a ingestão de gorduras de 91 homens com idades entre 18 e 55 anos que frequentavam o Centro de Fertilidade do Hospital, os pesquisadores conseguiram demonstrar relações significativas entre a ingestão de gorduras e os parâmetros de qualidade de sêmen. De acordo com os autores, os pacientes apresentavam, geralmente, excesso de peso, e aqueles com maior consumo de gorduras saturadas e monoinsaturadas tinham uma concentração espermática significativamente menor.

“As pesquisas no campo da reprodução humana estão, cada vez mais, se voltando para o papel da nutrição sobre a qualidade do esperma. Sabemos pouco, ainda, sobre como a dieta pode afetar a fertilidade masculina, mas a literatura médica atual dá suporte à hipótese de que componentes nutricionais específicos podem afetar os parâmetros de qualidade do sêmen”, destaca o pesquisador Joji Ueno.

Entretanto, segundo os pesquisadores, os resultados ainda não permitem concluir que os homens inférteis devem alterar sua dieta, diminuindo a ingestão de carnes vermelhas e gordura. Assim, enquanto mais estudos são realizados para confirmação, os pesquisadores recomendam que as gorduras sejam consumidas em moderação, além de que as pessoas façam atividades físicas regulares, para controle da obesidade e outros problemas associados.

Autor: Redação
Fonte: MW – Consultoria de Comunicação

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Doação e Transfusão de Sangue

Programa de educação continuada da Abrale na Conexão Médica

Estudo do HC-FMUSP SP traça perfil da mulher brasileira na menopausa

Estudo epidemiológico da Divisão Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da FMUSP com cerca de 6 mil mulheres, a partir dos 40 anos, aponta as doenças correlacionadas ao período do climatério, no qual ocorre a menopausa

A pesquisa “Dados demográficos, epidemiológicos e clínicos de mulheres brasileiras climatéricas”, conduzida pela Divisão Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com apoio da Bayer Schering Pharma para a publicação e a divulgação, apresenta o perfil da mulher na transição para a menopausa e na pós-menopausa. Este estudo, um dos mais amplos já realizados sobre o tema com a população brasileira, envolveu cerca de 6 mil mulheres em uma investigação com onze anos de duração (entre 1983 e 2004) realizada no Setor de Climatério do Hospital das Clínicas da USP. O resultado identifica e quantifica as principais doenças e distúrbios correlacionados à menopausa em nosso meio, tais como os típicos sintomas vasomotores (fogachos ou ondas de calor), a obesidade medida por meio do índice de massa corpórea (IMC) e distúrbios como a hipertensão arterial (pressão alta), a diabetes e as doenças cardiovasculares, entre outros.

De acordo com o levantamento, a maioria das mulheres apresenta sintomas relacionados ao desequilíbrio hormonal (hipoestrogenismo) que afetam sua qualidade de vida, a exemplo dos sintomas vasomotores de grau leve a acentuado apresentados por 67% das mulheres (duas em cada três). Outros dados relevantes demonstram que 68,13% possuíam sobrepeso ou obesidade e 81,5% tinham algum antecedente de saúde declarado no primeiro atendimento, como hipertensão arterial (44,94%), diabetes (10,01%), tabagismo (8,39%), tireopatias – hiper ou hipotireoidismo – (7,07%), neoplasias – tumores malignos – (6,41%), entre outras patologias com menor intensidade. A Dra. Angela Maggio da Fonseca, professora associada e livre-docente da Disciplina de Ginecologia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e coordenadora do estudo, destaca que o estudo “é uma forma de os médicos conhecerem a fisiologia deste período da mulher e possibilitar a escolha de um tratamento adequado, melhorando a qualidade de vida de todas elas”.

A idade da ocorrência da menopausa está geneticamente programada para cada mulher, mas é também influenciada por outros fatores relevantes como etnia, paridade, tabagismo, altitude, fatores socioeconômicos, contraceptivos hormonais e nutrição. Os resultados deste estudo, coincidindo com trabalhos realizados anteriormente, demonstram que a média etária de ocorrência da menopausa no Brasil é de 48,1 anos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o aumento da expectativa de vida da população total, considerando ambos os sexos, passando de 62,7 para 68,9 anos e a previsão de um aumento crescente da quantidade de mulheres acima de 50 anos nas próximas décadas, igualando-se em número às mais jovens, aumentam-se os anos em que elas passam a conviver  com a menopausa, sendo imprescindível uma prescrição médica para o tratamento dos diversos sintomas do hipoestrogenismo.
A decisão clínica de iniciar a terapêutica hormonal em pacientes sintomáticas irá beneficiá-las ao aliviar os sintomas, proteger contra a perda de colágeno e atrofia da pele, conservar a massa óssea e reduzir o risco de fraturas por osteoporose, atuando diretamente na qualidade de vida das pacientes. O que difere as terapias são os progestagênios, pois cada um traz um tipo de benefício. Entre as terapias disponíveis no mercado, novos e melhores progestágenos, tais como a drospirenona demonstraram em diversos estudos, eficácia comprovada com menos efeitos adversos e ainda, benefícios adicionais em outros órgãos e sistemas.

O estudo da Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas também observou que a idade da mulher na época em que ocorre a menopausa tem influência significativa sobre os sintomas e as doenças correlacionadas. Comparativamente, o grupo de 1585 pacientes que tiveram a menopausa entre 41 e 45 anos de idade apresentou um percentual de 27,89% de mulheres com sintomas vasomotores acentuados, contra 18,32% entre aquelas que entraram na menopausa com idade acima de 55 anos, em um universo de 202 pesquisadas.

Considerando-se a hipertensão arterial, uma das mais importantes doenças correlacionadas, observa-se que com o aumento da idade e instalação da menopausa, ocorre elevação significativa da pressão arterial. Entre as observadas, 34,20% das pacientes acima de 55 anos apresentavam pressão arterial igual ou superior a 141/91, sendo considerados ideais os índices até 120/80. Outro aspecto relevante é a elevação da pressão arterial quando há o aumento do IMC. Entre as pacientes obesas, 40,17% apresentavam pressão arterial maior ou igual a 141/91, enquanto apenas 15,06% das consideradas magras tinham os mesmos índices de hipertensão. “A prevalência da hipertensão arterial aumenta com a idade, desta forma, é importante que seja realizada uma vigilância destes índices em todas as mulheres climatéricas”, finaliza a Dra. Angela Maggio da Fonseca.
A tabela abaixo estratifica algumas das questões levantadas pela pesquisa, ao demonstrar como a ocorrência ou não dos sintomas podem ser influenciados pela faixa etária, tempo de menopausa (anos) e IMC.

Sintomas Faixa etária na época da menopausa¹ Tempo de menopausa² IMC³
Vasomotor Sim Sim Sim
Parestesia Sim Sim
Insônia Indiferente Indiferente
Nervosismo Sim Sim
Melancolia Sim Sim Sim
Vertigem Indiferente Indiferente
Fraqueza Sim Sim
Artralgia/mialgia Indiferente Indiferente Sim
Cefaleia Sim Sim
Palpitação Sim Sim
Formigamento Sim Sim

¹ Faixa etária na época da menopausa – Quanto mais precoce a idade da menopausa, maior a possibilidade da paciente apresentar os sintomas

² Tempo de menopausa – Os sintomas diminuem significativamente conforme aumenta-se o tempo de menopausa

³ IMC – O aumento do IMC eleva a possibilidade de sintomas

 

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Tutorial para navegação no ambiente Moodle – Pesquisa Clínica

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