Entrevistas – Pesquisa Clínica
Entrevista – Dra. Patricia Andreotti
Objetivos: A aula “ANVISA – ESTUDOS CLÍNICOS E REGISTRO DE NOVOS MEDICAMENTOS” tem como objetivo esclarecer o processo de autorização e acompanhamento pela ANVISA das pesquisas clínicas conduzidas no Brasil e também o processo de registro de novos medicamentos. Serão discutidas as normas que regulamentam Pesquisa Clínica, Registro de Medicamentos Novos e Boas Práticas Clínicas. Assim esperamos que o aluno possa melhor compreender todo o processo de regulação do tema pela ANVISA.
A aula na íntegra faz parte do II Curso Nacional de Capacitação em Pesquisa Clínica – http://www.capacitacaopesquisaclinica.com.br
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Entrevista: Dra. Mirian Ghiraldini – Ética e Legislação
A aula pretende fundamentar o aluno em uma cultura ética em pesquisa,
informando, conscientizando e discutindo as normas para pesquisas envolvendo
seres vivos. Apresentar a situação atual dos comitês de ética em pesquisa
(CEPs); a atuação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP); a
resolução 196/96 e as áreas temáticas especiais, e o funcionamento do sistema
CEP-CONEP.
As questões atuais serão discutidas em suas diferentes perspectivas,
ressaltando as suas características de complexidade e interdisciplinaridade.
A aula na íntegra faz parte do II Curso Nacional de Capacitação em Pesquisa Clínica – http://www.capacitacaopesquisaclinica.com.br
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Dr. José Roberto Goldim
Objetivo: Discutir com os alunos as atribuições do CEP e suas responsabilidades
Objetivos Específicos
Ao final da atividade os alunos deverão ser capazes de:
a) distinguir as atribuições do CEP diferenciando-as dos demais órgãos colegiados na área de ética e bioética;
b) identificar potenciais conflitos de interesse existentes nas atividades de pesquisa;
c) reconhecer a abrangência de atividades envolvidas no funcionamento do CEP.
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Dra. Margareth Priel
Sistema de Aprovação Regulatória no Brasil CEP – CONEP
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Tutorial – Nova estrutura do site de Pesquisa Clínica
Entrevista – Dra. Nadine Clausell
Entrevista sobre pontos chave da aula ministrada pela Dra. Nadine Clausell, com o tema: “Perspectivas da Pesquisa Clínica nos Hospitais de Ensino da Rede Nacional de Pesquisa Clínica”
II Curso Nacional de Capacitação em Pesquisa Clínica
Desenvolvido pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz, dentro do programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS.
Produção e execução: Conexão Médica
FIFA credencia IOT – HC FMUSP
Instituto de Ortopedia do HC é o primeiro centro da Fifa na América Latina.
Projetos são desenvolvidos em parceria com a entidade máxima do futebol
No dia 1° de outubro, às 11 horas, o Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, recebe o chefe do departamento médico da FIFA, professor Jiri Dvorak. O hospital será acreditado oficialmente como o primeiro Centro Médico de Excelência da FIFA na América Latina, passando a realizar projetos médicos em parceria e a participar de todas as reuniões da entidade máxima do futebol.
Quatro projetos do HC já foram definidos. De acordo com o chefe do Grupo de Medicina Esportiva do IOT, doutor Arnaldo Hernandez, um dos projetos deverá dificultar a alteração de idade de atletas em competições esportivas. “Estamos avaliando a idade biológica de atletas, por meio de ressonância magnética, para comparar com o que está escrito na certidão de nascimento”, aponta. Os resultados de um projeto piloto, feito com jogadoras de futebol, já estão sendo enviados à Fifa.
Os outros três estudos serão apresentados à equipe médica da Fifa na inauguração do centro: estudo radiológico da incidência da artrose do quadril em atletas de futebol profissional; estudo sobre o uso de plasma rico em plaquetas nas lesões musculares de jogadores profissionais; e estudo epidemiológico das lesões de futsal.
Atualmente, a FIFA conta com outros oito centros espalhados pelo mundo, em países como Alemanha, Suiça, Japão, Nova Zelândia, África do Sul e Noruega.
Brazilian Clinical Research Institute referência em pesquisa clínica
O promissor mercado de trabalho para profissionais em pesquisa clínica
O mercado de trabalho para o profissional em pesquisa clínica no Brasil é bastante promissor e tende a crescer. Esta é uma área cuja mão de obra deve ser extremamente qualificada. Não basta ser um enfermeiro, farmacêutico ou médico. É preciso ter uma qualificação específica focada nos aspectos em que estão envolvidos na condução de uma pesquisa clinica. Hoje o Brasil dispõe de centenas de centros de pesquisa clínica, mas faltam profissionais qualificados.
A pesquisa de farmacologia clínica é um dos principais campos de trabalho para enfermeiros, farmacêuticos, estatísticos, fisioterapeutas, nutricionistas, biomédicos, biólogos e até administradores, atuando em laboratórios no setor privado e público no processo de investigação científica em qualquer área do conhecimento, para todo e qualquer produto destinado ao ser humano.
Os profissionais gabaritados sempre encontrarão um próspero mercado de trabalho em pesquisas clínicas, ou seja: nos centros de pesquisa, organizações representativas de pesquisa ou outras instituições que realizem ensaios clínicos, indústria farmacêutica e de produção de soros e vacinas e também no campo de plantas medicinais.
Outra vertente da saúde em franca modernização e avanço em pesquisas clínicas é o setor alimentício. Na indústria da alimentação desenvolve-se de forma acentuada a fabricação de alimentos funcionais, o que indica a necessidade premente de pesquisa básica e de pesquisa clínica. Esses ensaios clínicos é que irão reiterar ou negar os benefícios à saúde balizados pelas pesquisas básicas. As indústrias alimentícias tendem a investir cada vez mais em pesquisas clínicas, particularmente no que se refere aos ingredientes ativos e sua relação com a saúde.
Cresce também de forma acelerada a indústria de produtos cosméticos e cosmecêuticos, mercado dinâmico e movido a novidades constantes, onde os ensaios clínicos são fundamentais e obrigatórios para o desenvolvimento de novas tecnologias que, por sua vez, levam ao lançamento de produtos cada vez mais inovadores.
A Pesquisa Clínica assume grande relevância na medida em que permite descobrir novas formas de tratamento, produtos inovadores, avanços nos conhecimentos clínico-laboratoriais (ensaios clínico-terapêuticos, de farmacocinética e vacinas) e análises em epidemiologia clínica, gerando novos conhecimentos científicos que garantam a segurança e o bem estar do paciente. Na verdade, mostra a direção da evolução da própria medicina, buscando sempre os interesses da ciência e da comunidade, que é a grande beneficiária desse processo, ao receber alguma novidade da própria ciência.
O ingresso para este mercado, no entanto, exige formação específica que deve ser feita em instituições com comprovada experiência no setor.
* A Dra. Greyce Lousana – Bióloga, Mestre em Neurociências, Especialista em Educação, Autora dos livros Pesquisa Clínica no Brasil e Boas Práticas Clínicas em Centros de Pesquisa – (editora Revinter) e Presidente Executiva da SBPPC – Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica.