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Benefícios do chocolate para o coração

Substância presente no chocolate age como protetor cardiovascular

O período em que se comemora a Páscoa estimula ainda mais o consumo da guloseima favorita de muitas pessoas: o chocolate. Aliado a sensações de prazer e bem estar, rico em carboidratos e excelente fonte de energia, o chocolate também beneficia a saúde do coração, pois contém o flavonóide, uma substância antioxidante presente na semente do cacau. Quando absorvido, a substância ajuda na redução da formação de placas de gordura e diminui a oxidação do colesterol ruim beneficiando o funcionamento do coração.

Um relatório apresentado pela Associação de Cardiologia dos Estados Unidos afirma que o chocolate ajuda a reduzir os riscos de ataque cardíaco e diminui a tendência de coagulação das plaquetas e de obstrução dos vasos capilares. “Embora sejam comprovados os benefícios do chocolate para as doenças cardiovasculares, é importante ressaltar que o consumo deve ser em pequenas quantidades, uma vez que o chocolate contém gordura saturada e açúcar que, em excesso, podem trazer efeitos nocivos à saúde”, afirma Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração.

A fabricação do chocolate depende de três componentes: o licor de chocolate ou massa de cacau, a manteiga de cacau (óleo de theobroma), o açúcar e o leite. A gordura da manteiga de cacau, o leite e o açúcar são os principais ingredientes que agregam gordura e calorias ao chocolate.

Por ser vegetal, a gordura da manteiga de cacau não contém colesterol e o percentual de gordura saturada e insaturada em sua constituição está dentro das recomendações estabelecidas pela Associação Americana de Cardiologia (AHA). Porém é necessário avaliar o rótulo do produto. Em uma porção de 25g com até, aproximadamente, 120 calorias, 4,5 g saturada, ausentes em colesterol e açúcar, é uma boa opção.

De acordo com a nutricionista do HCor, Camila Ragne Torreglosa, sendo o chocolate um alimento naturalmente calórico devemos considerar a presença de alguns ingredientes extras como, castanhas, avelã, amendoim e recheios variados o que acrescenta energia ao produto. “O consumo de chocolate irá depender do valor calórico total da dieta, um consumo moderado de chocolate é de 30 gramas (1 barra pequena) de chocolate amargo (70-80% de cacau) por dia”, completa.

O chocolate e o cacau em pó também contém, ainda, minerais como cromo, ferro, magnésio, sódio, fósforo e potássio, e também vitaminas A, B, C e D. A semente original apresenta quantidade significativa de vitaminas E e B, mas com a adição dos outros ingredientes, estas vitaminas encontram-se em baixas quantidades no chocolate. E nesta época do ano, é possível observar uma ampla variedade de chocolates, que para alcançarem estas fórmulas requerem adição extra de manteiga de cacau. Com ela é possível moldá-los de acordo com as necessidades culinárias e por isso é importante ter atenção com a quantidade consumida.

Qual o melhor chocolate

Segundo a nutricionista, o melhor chocolate é o amargo, que possui menores quantidades de gordura e açúcar e quantidades significantes de antioxidantes. A massa de cacau, um dos ingredientes utilizados na fabricação do chocolate, é responsável por fornecer os antioxidantes. O chocolate amargo é o que possui maior teor de massa de cacau. Por isso, o chocolate amargo puro com 70-80% de cacau é o mais indicado.

Dicas para curtir a páscoa sem exageros

·No almoço de páscoa, onde a família se reúne para confraternizar indica-se evitar os exageros alimentares. Uma salada farta, peixe grelhado ou assado e arroz colorido com legumes, compõem uma mesa de almoço nutricionalmente equilibrada. Permitindo, assim, que a sobremesa seja o ovo de páscoa.

·Os pais, responsáveis pela compra dos ovos, devem comprar somente o necessário. Combine com os avôs e tios a quantidade de ovos a serem adquiridos. Uma criança, geralmente, recebe muitos ovos de páscoa como “presente”, ingerindo chocolate em exagero. Estamos na era do consumo consciente, sempre pense antes de comprar e avalie a necessidade e prejuízos.

Mitos e verdades

– Mito: O chocolate denominado Diet nem sempre é a melhor opção para o Diabético, pois, pode conter maior teor de gordura saturada que os demais chocolates.

– Mito: O consumo de chocolate, ao contrário do que comumente se diz, não causa dependência do organismo. Na verdade, um estudo mostrou que as pessoas têm desejo por chocolate porque gostam da sensação de comê-lo;

– Verdade: O chocolate contém estimulantes, como a cafeína e a teobromina, que gera um efeito energético que incide sobre a concentração e a capacidade física de quem o consome em quantidades moderadas.

– Verdade: O consumo excessivo de ovos de páscoa prejudica a redução e controle do peso. Atenção, um ovo de páscoa pode conter até 2500 calorias!

Fonte: HCor – Hospital do Coração

Medição do colesterol a partir dos dois anos de idade??

A recomendação, de especialistas do Incor, é para crianças que possuem histórico de doenças cardíacas na família. A obesidade infantil pode adiantar em até 20 anos problemas cardiovasculares

A obesidade na infância e na adolescência pode antecipar de 10 a 20 anos a manifestação de doenças cardiovasculares. De acordo com Dr. Raul Dias dos Santos, cardiologista e diretor da Unidade Clínica de Dislipidemias do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), ligado à Secretaria de Estado da Saúde, a criança acima do peso ideal pode desenvolver síndrome metabólica. Nessa condição, a obesidade acarreta, com o tempo, outras disfunções no organismo, como o aumento progressivo da pressão arterial e dos níveis de triglicérides e de glicose no sangue. “A síndrome é uma bomba-relógio que pode causar precocemente o aparecimento de diabetes e de doenças do coração e dos vasos”, alerta o médico.

Segundo o cardiologista, devido ao sedentarismo e à alimentação incorreta, a aceleração do processo de aterosclerose já pode se manifestar em jovens na faixa etária dos 18 anos. A aterosclerose se caracteriza pelo envelhecimento natural de vasos e de artérias do organismo. Quando exacerbada, ela pode levar à obstrução dessas vias de passagem do sangue e, em conseqüência, a infartos em órgãos importantes, como o coração e o cérebro. A aterosclerose pode ser detectada nessa faixa etária pelo ultrassom de carótidas. O exame identifica alterações precoces nessas artérias do pescoço – indicador importante do desenvolvimento da doença cardiovascular.

Por isso, é recomendável que, além de manter o peso em níveis ideais, crianças a partir de 10 anos dosem o colesterol. Com isso, pode-se identificar riscos e corrigir rumos, evitando, assim, complicações futuras. “Em crianças que possuem histórico de doenças cardíacas na família, a medição do colesterol deve ser feita logo aos dois anos de idade”, observa.

Para diminuir os riscos de doenças cardiovasculares, uma alimentação saudável e a prática de exercícios devem ser inseridas já na primeira infância. “É nessa fase que você deve implantar hábitos saudáveis”. O médico lembra, ainda, que a partir de dois anos de idade, alguns alimentos como leite e queijo devem ser reduzidos e trocados por gorduras vegetais.

A nutricionista do Serviço de Nutrição e Dietética do Incor, Juliana Maldonado, ressalta que a alimentação das crianças deve ser rica em frutas, verduras e legumes. No entanto, como a maioria delas reluta em comer esses alimentos, a nutricionista dá algumas dicas: “A mãe deve diversificar as formas de preparo, ou também pode variar a forma de apresentação do prato, tornando-os mais atrativos.” Outra dica da nutricionista é incentivar a criança a participar do preparo dos pratos ou também levá-la à feira ou ao supermercado, para despertar o interesse nesses alimentos.

Bolachas recheadas, salgadinhos industrializados e refrigerantes em geral são inimigos da boa alimentação, devido ao alto índice de gordura e de açúcar que esses produtos contêm. “São alimentos muito consumidos pelas crianças e que podem levar à síndrome metabólica e, no futuro, a problemas cardiovasculares”, destaca a nutricionista.

Secretaria de Estado da Saúde
Assessoria de Imprensa

Maior Congresso de Cardiologia Começa dia 12, em Salvador

Salvador torna-se, no dia 12/09, a capital mundial do coração com o início do 64º Congresso Brasileiro de Cardiologia, que reúne mais de sete mil especialistas na capital baiana.

“O número de pré-inscritos ultrapassou a casa dos cinco mil, estabelecendo um recorde na história dos congressos da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e isso se deve ao importante momento pelo qual passa a cardiologia brasileira no contexto mundial”, explica o presidente do congresso, José Carlos Brito, que é também o secretário Municipal de Saúde, de Salvador.

Ele antecipa que a SBC premiou o seu 64º congresso com uma programação científica primorosa, convidando 27 dos mais expressivos nomes da cardiologia mundial, destacando ainda que a interação científica da SBC com diversas sociedades Européias e a Americana de Cardiologia, iniciada na gestão de Antonio Carlos Palandri Chagas, será consolidada nesse congresso.

Dois temas serão destaque no evento: a Doença de Chagas, que completa o centenário da sua descrição pelo cientista brasileiro Carlos Chagas, e a Globalização das Doenças Cardiovasculares. Conferências, mesas redondas, e painéis enfocarão temas importantes como a terapia de células-tronco para o paciente portador de cardiopatia crônica ou com infarto agudo do miocárdio, avanços na terapia medicamentosa e cirúrgica da insuficiência cardíaca, tratamento percutâneo da doença coronária, valvopatias e cardiopatias congênitas, cirurgia cardíaca robótica dentre outros.

“O médico é um profissional em constante processo de atualização e o esforço da SBC para realizar um congresso dessa magnitude no Brasil premia os seus sócios que não precisam buscar conhecimentos no exterior, investimento somente possível para uma minoria”, destaca Brito.

SAÚDE DA FAMÍLIA
O presidente do evento aponta que, apesar de todo o progresso na cardiologia brasileira, o país ainda contabiliza cerca de 300 mil mortes anuais creditadas às doenças cardiovasculares. “Um dos desafios que enfrentamos é reduzir esse número de mortes evitáveis”, diz o especialista, que também apóia uma maior interação da SBC com o Ministério da Saúde.

“Cerca de 160 milhões de brasileiros dependem unicamente do SUS e a atenção primária com a Estratégia de Saúde da Família deve ser o foco de atenção na prevenção e promoção à saúde”. Pilar de sustentação da saúde pública, a estratégia cobre hoje 60% da população brasileira e seus efeitos começam a aflorar com a redução de agravos nas emergências e internações hospitalares. “O mundo enfrenta ainda o desafio atual de controlar as epidemias de obesidade e diabetes, as chamadas doenças crônicas não transmissíveis, e a alta prevalência da hipertensão arterial sistêmica, todas de grande impacto nos custos da saúde, e a atenção básica é, sem sombra de dúvida, a melhor solução”, ressalta.

“Outro problema é que a globalização, que exportou a Doença de Chagas para países que não convivem com essa enfermidade. Nesse particular, destacar esse tema no congresso propicia aos convidados estrangeiros o conhecimento mais aprofundado da doença, ainda de alta prevalência no Hemisfério Sul e particularmente no Brasil”.

A Doença de Chagas será também destaque no Museu do Coração, na sua segunda versão em Salvador – a primeira foi no Congresso de Curitiba. Na amostra interativa, o público vai aprender como a doença é transmitida, conhecer o vetor transmissor conhecido como “barbeiro”, a etiopatogenia da doença, sinais e sintomas, e o tratamento que vai desde o uso de medicações, implante de marcapasso, desfibriladores, implante de células tronco e o transplante cardíaco”.

Veja o site oficial do evento: http://congresso.cardiol.br/64/

Fonte: Assessoria de Imprensa da SBC
Jornalista Responsável: Luiz Roberto de Souza Queiroz

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